quinta-feira, maio 16, 2002

Olha só o que girava em minha mente em 18/02/02:

"Devo continuar sendo quem eu sou. Não devo mudar. Nem para me adequar ao mundo ao redor, e nem para me adequar à minha própria vontade de mudar. Porque nada acontece de forma brusca. Tudo é uma evolução natural. E cabe a mim observar este mundo e me agregar a ele, indo junto com ele de maneira natural...

Acho que está na hora de parar um pouco e seguir a rotina... Sem expectativas, sem impulsos. Sem tentar querer o que eu não quero. Aliás, sem tentar nada, apenas ir vivendo acompanhando o mundo e seus mistérios diários, fazendo cada momento valer à pena. E buscar o equilíbrio atravéz disso"

É... Parece que sou uma metamorfose ambulante, mesmo. E eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes:

Lediana! Tá na hora de mudar!

Bem, passada aquela euforia da Auditoria onde todos os holofotes são direcionados à área da Qualidade (e consequentemente à minha pessoa), as coisas "voltaram ao normal" por aqui no trabalho.

Não adianta! Estou realmente muito desestimulada com meu trabalho. E nem devo falar mal da chefia... É questão de desmotivação mesmo!!

Adoro a área onde eu atuo, meu lugar conquistado aqui dentro, a confiança depositada em mim... Enfim.

Mas o certo é que aqui não dá mais. Já aprendi o que tinha que aprender já rendi o que era sufuciente... Já estressei, já desencanei. Acho que o tempo para eu dividir com esta empresa já se foi...

"É chato chegar a um objetivo num instante
Eu quero viver nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor, lhe tenho horror, lhe faço amor, eu sou um ator
Eu vou desdizer aquilo tudo que eu lhe disse antes"


Raul Seixas me dava a razão!