Ela disse ADEUS...
Há uma situação interessante que acontece comigo. O primeiro e único fora que levei na vida foi do meu primeiro namorado. Aos 13 anos de idade. Depois de um mês de namoro, Fábio me trocou por outra menina que estudava na sala dele, na escola.
Bem... Isso já faz 8 anos que aconteceu. E dali em diante todos os meus namoros fui eu que terminei. Ou pelo menos argumentei de forma tal que o namorado entendesse que era o fim.
Não se trata de uma promessa, nem trauma ou vingança. É apenas um fato.
Não sei se isso é um privilégio, uma culpa ou mesmo um azar. Porque no fim sou eu que estou abrindo mão do que "poderia ser" e então tenho que assumir as consequências que isso pode gerar, ou não.
Talvez eu precisasse ter levado um fora, agora, depois de "crescer". Pra entender como é a sensação de ser deixado. Pra entender o que se passa na cabeça e no coração de quem achava que tudo ia bem, e vê o seu castelo desmoronar. Pra entender o que é o efeito dominó.
Porque, aos 13 anos, não dá pra assimilar muita coisa. Na verdade, tudo não passa de uma brincadeira de criança que se acaba. Um doce que é retirado da boca. Mas com o tempo as coisas vão ficando mais sérias. E fazemos planos, e construímos esperanças. Tudo baseado ou apoiado no relacionamento, que cometemos o deslize de achar que é eterno.
Mas algo eu posso dizer, baseado na minha experiência: também é duro ter que dizer para si mesmo que o fim chegou. É como separar-se de você mesmo, ou como morrer um pouquinho. E é muito difícil carregar a responsabilidade de dizer ao outro que as coisas não são mais como eram antes. A verdade dói por todos os lados.
Um dia alguém falou que a sociedade atual está preparada para a união, a estabilidade, para a constituição de um lar, de uma família, etc. Mas nunca fomos preparados para a separação.
Parece difícil para nós aceitar o fim como simplesmente um fim, ou seja, o que acontece com tudo o que tem um começo.
Posso não ter razão nisso que estou dizendo, mas a minha visão de mundo me diz que não vale a pena guardar mágoa, raiva ou qualquer mau sentimento, principalmente de quem está indo embora, e principalmente também se amamos essa pessoa que se despede. Se torna uma grande prova de amor saber finalizar. Quem ama liberta... Em todos os sentidos.
"Agora eu sei que a vida não é um jogo de palavras cruzadas,
onde tudo se encaixa.
O que será que ela quis dizer:
5 letras começando com a letra 'A'?"
Há uma situação interessante que acontece comigo. O primeiro e único fora que levei na vida foi do meu primeiro namorado. Aos 13 anos de idade. Depois de um mês de namoro, Fábio me trocou por outra menina que estudava na sala dele, na escola.
Bem... Isso já faz 8 anos que aconteceu. E dali em diante todos os meus namoros fui eu que terminei. Ou pelo menos argumentei de forma tal que o namorado entendesse que era o fim.
Não se trata de uma promessa, nem trauma ou vingança. É apenas um fato.
Não sei se isso é um privilégio, uma culpa ou mesmo um azar. Porque no fim sou eu que estou abrindo mão do que "poderia ser" e então tenho que assumir as consequências que isso pode gerar, ou não.
Talvez eu precisasse ter levado um fora, agora, depois de "crescer". Pra entender como é a sensação de ser deixado. Pra entender o que se passa na cabeça e no coração de quem achava que tudo ia bem, e vê o seu castelo desmoronar. Pra entender o que é o efeito dominó.
Porque, aos 13 anos, não dá pra assimilar muita coisa. Na verdade, tudo não passa de uma brincadeira de criança que se acaba. Um doce que é retirado da boca. Mas com o tempo as coisas vão ficando mais sérias. E fazemos planos, e construímos esperanças. Tudo baseado ou apoiado no relacionamento, que cometemos o deslize de achar que é eterno.
Mas algo eu posso dizer, baseado na minha experiência: também é duro ter que dizer para si mesmo que o fim chegou. É como separar-se de você mesmo, ou como morrer um pouquinho. E é muito difícil carregar a responsabilidade de dizer ao outro que as coisas não são mais como eram antes. A verdade dói por todos os lados.
Um dia alguém falou que a sociedade atual está preparada para a união, a estabilidade, para a constituição de um lar, de uma família, etc. Mas nunca fomos preparados para a separação.
Parece difícil para nós aceitar o fim como simplesmente um fim, ou seja, o que acontece com tudo o que tem um começo.
Posso não ter razão nisso que estou dizendo, mas a minha visão de mundo me diz que não vale a pena guardar mágoa, raiva ou qualquer mau sentimento, principalmente de quem está indo embora, e principalmente também se amamos essa pessoa que se despede. Se torna uma grande prova de amor saber finalizar. Quem ama liberta... Em todos os sentidos.
"Agora eu sei que a vida não é um jogo de palavras cruzadas,
onde tudo se encaixa.
O que será que ela quis dizer:
5 letras começando com a letra 'A'?"
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